centrais sindicais

  • O quanto longe estamos da revolução?

    Ocupa CTBLejeune Mirhan *

    Quando iniciei minha militância comunista em 1975, ingressando nas fileiras do PCdoB com apenas 18 anos, já estudante universitário, eu tinha duas vontades pessoais. Uma delas ir para a região do Araguaia, onde pensava ainda existir uma luta guerrilheira. A outra era de participar ativamente da revolução brasileira.

    Todos os primeiros documentos que li no início, na análise da situação nacional, o Partido sempre mencionava a questão do “caráter da revolução”. Sempre atento à correlação de forças em cada momento. Isso, para os comunistas, é questão chave, desde que Lênin, o que materializa a teoria de Partido lançada por Marx e Engels no Manifesto Comunista de 1848, sempre nos ensinou em diversas de suas obras.

    A palavra mágica da nossa escola comunista sempre foi essa: “correlação de forças”. Quase que encantadora. Quando idealizamos alguma situação, uma nova proposta, atingir uma meta, temos que levar em conta o inimigo principal (deixando de lado os secundários), quem são nossos aliados nesse período, ou seja, com quem podemos contar e quais seriam os objetivos a serem atingidos, em que momento isso deve se dar.

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