Revolução Árabe

  • A Terra Treme no Oriente Médio

    Em termos de história, na maior parte do tempo, sejam em atitudes pessoais, atos coletivos e mesmo descobertas e invenções, nem sempre aquilatamos as dimensões que essas atitudes e descobertas podem ter na história da humanidade e no futuro imediato ou de médio e longo prazo. Pois arrisco um palpite que o caso do jovem de 26 anos Mohammed Boazizi, vendedor de frutas ambulante, mas com formação universitária, é um desses casos. Inconformado com o fato da polícia ter tomado seu carrinho, seu ganha pão, decidiu imolar-se em frente ao palácio presidencial onde governava desde 1988, por longos 23 anos Zine Abdine Ben Ali.

  • Oriente Médio e a Nova Geopolítica Mundial

    Todos sabem da importância estratégica que te o Oriente Médio (OM). O artigo que agora apresentamos, tratará do OM árabe, ou seja, não será abordado o Irã (antiga Pérsia) e a Turquia, ambos situados mais à Leste da região. O próprio Golfo que separa o OM árabe desses outros dois países é comumente chamado de “Pérsico”. Preferimos usar Golfo “Pérsico-Arábico”, pois metade das suas margens banha a antiga Pérsia e a outra banha os países árabes.

  • Os Trabalhadores e a Revolução Egípcia

    O mundo foi pego, com certa surpresa, com as imensas manifestações ocorridas no final de 2010 na Tunísia, que resultaram na queda do ditador Zine El Abidine Ben Ali em 14 de janeiro e desde o histórico dia 11 de fevereiro na queda do ditador Hosni Mubarak, “presidente” do Egito desde 1981. Nos 18 dias de manifestações na Praça Tahrir (Libertação em árabe), que mobilizaram no Cairo e nas maiores cidades egípcias mais de 10 milhões de cidadãos – o Egito possui 80 milhões de habitantes – parecia que a revolução em curso não tinha nenhuma face, nenhum líder e nenhum rosto. Que era obra do espontaneismo.

  • Para onde vai a Revolução Árabe?

    No próximo dia 15 de dezembro completará um ano que o jovem engenheiro Mohamed Buazize de 26 anos, vendedor de frutas em Túnis, na Tunísia, ateou fogo em seu corpo. Daí em diante vimos o incêndio em praticamente todo o Oriente Médio. Caíram os ditadores do Egito e da própria Tunísia e balançam os do Iêmen, Bahrein e várias monarquias. A Síria e a Líbia, trataremos a seguir.

  • Revoluções no Oriente Médio

    A questão central em todo o Oriente Médio (OM) não é e nunca foi religiosa. Os conflitos são essencialmente políticos. São disputas territoriais, coloniais, por recursos energéticos e hídricos.

    Os árabes são uma civilização com milhares de anos de existência. Vivem na Península Arábica e na região da Palestina e Babilônia e seu legado é imenso. Pelo menos desde o ano de 630 da nossa era, os árabes construíram um império, decorrente da força da religião que Mohamed – ou Maomé, como é conhecido no Ocidente – fundou, que é o Islã.

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