Mundo Árabe

  • A África e a Causa Árabe

    Desde meados de dezembro um país árabe chamado Tunísia, que fica no Norte da África, que chamamos de Magreb, foi sacudido por fortes movimentos populares. Em um mês de manifestações derrubaram-se os ditadores desse país e em seguida, entre janeiro e fevereiro, foi a vez do ditador do Egito, Hosni Mubarak. Um processo revolucionário em curso. Um exemplo a ser seguido por povos oprimidos em várias partes do mundo.

  • A Conferência de Genebra sobre a Síria

    A partir desta semana, volto a ser colunista semanal do portal Vermelho, escrevendo todas as quartas-feiras e sobre o tema que sempre foi meu foco de estudos e pesquisas que é o mundo árabe, o conflito de Israel contra os palestinos e, eventualmente, me aventurar pela Turquia e Irã. Nesta primeira, encontro-me na difícil tarefa de falar sobre Genebra 2 sem que a Conferência tenha sequer iniciado.

  • A ocupação do Iraque: balanço e perspectivas

    O mundo assiste hoje a três anos e meio de ocupação do Iraque pelas tropas americanas e seus aliados ingleses, auxiliados secundariamente por soldados de outras 22 nações. Desde o dia 19 de março de 2003, todo o país, especialmente a sua capital, a milenar cidade de Bagdá, assistiu ao maior despejo de bombas que uma cidade havia visto desde o final da Segunda Guerra Mundial em 1945.

  • A Síria e a transição para um mundo multipolar

    José Farhat *

    Lejeune Mirhan **

    Khaled Fayez Mahassen ***

    Em setembro, completou 30 meses da crise na Síria, que caracterizamos como uma agressão externa e não como uma guerra civil. Estatísticas nunca confirmadas falam em mais de cem mil mortos até agora. Já se falou que o conflito encerra uma nova ordem mundial em evolução. A transição de um mundo unipolar para um mundo multipolar. Trataremos neste artigo de analisar o atual estágio do conflito, suas repercussões e desdobramento, à luz de uma visão de política internacional avançada, revolucionária e marxista.

  • A Terra Treme no Oriente Médio

    Em termos de história, na maior parte do tempo, sejam em atitudes pessoais, atos coletivos e mesmo descobertas e invenções, nem sempre aquilatamos as dimensões que essas atitudes e descobertas podem ter na história da humanidade e no futuro imediato ou de médio e longo prazo. Pois arrisco um palpite que o caso do jovem de 26 anos Mohammed Boazizi, vendedor de frutas ambulante, mas com formação universitária, é um desses casos. Inconformado com o fato da polícia ter tomado seu carrinho, seu ganha pão, decidiu imolar-se em frente ao palácio presidencial onde governava desde 1988, por longos 23 anos Zine Abdine Ben Ali.

  • Califado: reino de terror que serve ao imperialismo

    Nos meses de junho e julho a grande imprensa publicou muitas matérias sobre o “Califado”. Eles se apresentam como ISIS/ISIL e vem cometendo as maiores barbaridades no mundo. Nesta mesma revista Já havia aparecido o tema do “Califado” há cerca de um ano atrás. Agora, em função do que eles chamam da “proclamação” do novo Califado e da autoinvestidura de um novo “Califa”, precisamos entender melhor o que vem ocorrendo no mundo árabe e islâmico.

  • Eleições no Egito: Para onde vai esse país árabe?

    Se pudesse responder a pergunta acima do título, eu ou qualquer outro estudioso do Oriente Médio responderia de pronto: não dá para saber. É a pura verdade. Nunca o Egito teve uma eleição razoavelmente democrática para escolher seu presidente. Só para termos uma ideia disso, entre 1952 quando jovens oficiais proclamam a República até hoje, passaram 60 anos e o país teve apenas três presidentes: Gamal Abdel Nasser, Anuar El Sadat e Hosni Mubarak. Agora foi eleito um membro da Irmandade Muçulmana e gostaria de dar algumas opiniões sobre essa nova realidade.

  • Genocídio Palestino

    Já há quase dois meses Israel bombardeia sem parar à Faixa de Gaza, onde moram quase dois milhões de palestinos. Alguns dizem que é maior prisão a ceu aberto do mundo. Mais de dois mil palestinos morreram, das quais mais de 500 crianças. E o mundo continua assistindo calado a mais uma barbaridade cometida por esse governo fascista que governa Israel.

  • Geopolítica Mundial e as Perspectivas do Mundo árabe

    Com a chegada dos neoconservadores ao poder nos EUA, pela fraude em 2000 e mais recentemente com mais de 4 milhões de votos de vantagem nas eleições de 2004, vai se esboçando uma nova política externa americana, que Bush vai tentar impor, pela força econômica e das armas, aos seus aliados no resto do mundo. Os sinais dessa nova política foram dados em dois momentos: em outubro de 2001, pouco depois do bombardeamento de setembro das torres gêmeas em Nova York e em janeiro de 2003, quando Bush pronunciou o tradicional discurso perante o Congresso, chamado de “O Estado da Nação”. Nesses dois momentos são formuladas as novas linhas gerais dessa nova política externa, cuja marca se resume na célebre frase “ou se esta com os EUA ou se esta com os terroristas”1. As coisas passariam a ocorrer de forma preventiva, ou seja, os EUA atacariam antes e perguntariam depois. Este novo posicionamento do governo americano é conhecido pela sigla em inglês NSS (National Security Strategical – Estratégia de Segurança Nacional dos EUA, que vêm sendo formulada desde setembro de 2002.

  • Hezbollah – um Partido de Deus?

    Em meio ao conflito israelo-palestino, que vem se agravando nos últimos dias, chama à atenção a atuação dos Partidos islâmicos, que tem como base ideológica e defesa da implantação de um Estado Muçulmano, cuja única fonte de orientação, poder e legislação seriam o Al Corão. Destacam-se a Jihad Islâmica, o Hamas e o Hezbollah.

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