Juventude Brasileira: Comentários Sobre o seu Perfil e Participação Política

Prof.Lejeune Mirhan - 20-10-2021 1257 Visualizações

Não é de hoje que se estuda a juventude. Entre as correntes de opinião mais progressistas da sociedade, sempre existiu uma análise sobre a importância que tem o trabalho com esse segmento da população, especialmente pelo seu potencial transformador, de alavancar processos de mudanças sociais de maior envergadura. Não se conhece nenhuma transformação social ocorrida na história, em momentos revolucionários, onde os jovens não tenham tido um importante papel. A minha geração, que reconstruiu a UNE há 25 anos em 1979, foi formada lendo o livro sobre o Poder jovem, de Arthur José Poerner, que procura resgatar o papel do jovem em momento decisivos de nossa história.

Nosso objetivo neste trabalho é tentar dar uma caracterização do jovem brasileiro. E o faremos com base em três importantes estudos. O primeiro deles tem base em dados oficiais do Censo Demográfico de 2000, do IBGE. O segundo deles são as bases de dados da PNAD – Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílios, também do mesmo Instituto, dos anos de 2001 e de 2002. Por fim, a terceira base de dados, refere-se à pesquisa nacional sobre o Perfil da Juventude Brasileira, que foi uma iniciativa do Projeto Juventude, realizado em parceria com o Instituto Cidadania, cuja coleta de dados ficou sob responsabilidade técnica da Criterium Assessoria em Pesquisa[1].

Sobre o terceiro banco de dados, é preciso falar inicialmente sobre a sua metodologia. Trata-se de uma pesquisa de caráter nacional, do tipo quantitativa, realizada com jovens em idade de 15 a 24 anos, de ambos os sexos e oriundos de todos os segmentos sociais, cuja coleta de entrevista de campo foram feitas entre novembro e dezembro de 2003, a partir de questionário estruturado. Ao todo, foram realizadas 3.501 entrevistas, distribuídas em 198 municípios, estratificados por localização geográfica (capital e outras cidades, respeitando-se os tercis de pequeno, médio e grande porte), contemplando-se 25 estados brasileiros. A margem de erro é de dois pontos percentuais para a amostra nacional e de três pontos quando se estratifica nas sub-amostras de regiões metropolitanas, com intervalo de confiança de 95%. Este trabalho, cujos resultados totais tivemos amplo e integral acesso é, provavelmente, o maior estudo, a maior pesquisa referente à juventude brasileira já realizado no país, em função não só da confiabilidade da sua amostra selecionada, sua correta estratificação, sua pequena margem de erro, mas fundamentalmente pela complexidade de seu questionário (com 158 perguntas, várias delas com múltiplas ramificações e desdobramentos).

Os dados com que trabalharemos sobre o perfil da juventude, levam em conta dados objetivos, com resultados vindos do IBGE e dados subjetivos dessa mesma juventude, com dados da pesquisa do Projeto Juventude, ou seja, as informações sobre vida, trabalho, renda e escolaridade, informados pelo IBGE e dados sobre como pensam os jovens, sua participação, seus objetivos, como vê a sociedade, entre outros assuntos, que tem por base a pesquisa nacional quantitativa.

Os dados objetivos sobre a situação do jovem brasileiro hoje

  1. Jovens são 20% da população brasileira – Em torno de 34 milhões de pessoas da sociedade brasileira são jovens entre 15 e 24 anos (de um total de 170 milhões), sendo que metade são homens e a outra metade mulheres. Declaram-se brancos 50% desse total, sendo que os 48% restantes se declaram negros e pardos e os 2% declararam-se índios, de origem asiática ou não informaram[2].
  1. Mais de 80% dos jovens moram nas cidades – Quase um terço dessa população (31%), mora nas capitais e regiões metropolitanas, mais da metade (52%) mora em zonas urbanas não metropolitanas e apenas 17% (quase seis milhões), vive em zonas rurais.
  1. Maioria dos jovens é pobre – 58,7%, ou quase 20 milhões de jovens vivem com famílias cuja renda per capita é de até um salário mínimo. Somente os restantes 14 milhões, vivem em famílias com renda superior a esse valor. A renda familiar total da média dos jovens trabalhadores é de apenas 1,46 salários mínimos (pouco mais de R$360,00).
  1. Maioria da nossa juventude tem baixa escolaridade – Mais de 14 milhões dos 34 milhões tinham até um máximo de quatro anos de ensino (42,8% do total) e apenas 3,6% do total ingressa no ensino superior (menos da metade do que na maioria dos países em desenvolvimento)[3]. Destaca-se 1,2 milhão de jovens completamente analfabetos (quase 4%). A média de escolaridade da juventude brasileira é de 7,4 anos. Existem estudos[4], que indicam que a cada ano de estudo, os jovens incorporam R$65,00 em sua renda pessoal no trabalho; e aumentam em 2,2% a sua chance de obter trabalho. Apenas 29,2% (menos de um terço) de nossa juventude (15 a 18 anos) está no ano correto de estudo (ensino médio); menos da metade de nossa juventude freqüenta escolas no país (47,64%).
  1. Desemprego assola a juventude – Os jovens representam 47% do total de desempregados do país (3,7 milhões). Se a média nacional de desemprego é de 9,1% (dados de 2004, indicam essa média acima de 11%), entre os jovens esse número sobre para 18% (na população negra esse índice chega a 23%[5]). Os dados mostram que 78% da população jovem trabalha, no entanto, os números mostram que 40,5% desse total são informais (sem qualquer registro) e 16% trabalha sem nada receber por isso;
  1. Nossos jovens sofrem mais com a violência e são por ela estigmatizados – Dados da Unesco de 2002, mostram que a taxa de homicídios entre a população jovem no país (15 a 24 anos) é 54,5 por cem mil habitantes, contra 21,7 do restante da população[6] (esta é a terceira maior taxa de mortes de jovens do mundo, perdendo apenas para a Colômbia e Porto Rico e somos oito vezes maior que a Argentina, com uma taxa de apenas 6,4 por cem mil jovens). O índice de jovens mortos no Brasil por armas de fogo é das maiores do mundo. Isso resulta, invariavelmente, em um estigma que todo jovem pobre, morador de periferia é potencialmente promotor de violência (pesquisa da antropóloga Alba Zaluar, da UERJ, mostra que na Cidade de Deus, menos que 2% de toda a população tem ligação com a criminalidade[7] e em São Paulo, de cada cem pessoas que cometem homicídios, apenas dois são jovens). Pelo menos 11% dos jovens entrevistados na pesquisa nacional declarou já ter sofrido algum tipo de violência, 20% já foram assaltados e 46% perderam algum amigo ou parente de forma violenta. Em 2001, morreram no Brasil 45 mil jovens com idade entre 15 e 24 anos (quase o mesmo número de soldados que morreram na guerra do Vietnã entre 1962 e 1974), sendo que 70% desse total (32,2 mil) morreram por causas externas e evitáveis (16,9 mil homicídios; 5,5 mil mortes em acidentes).
  1. Jovens engravidam mais precocemente – Uma em cada quatro crianças nascidas no Brasil em 2001 é filho de mãe jovem, com idade entre 15 a 19 anos. Entre jovens de 15 a 17 anos, 7,2% já são mães e na faixa etária entre 18 e 19 anos, esse índice sobe para 22,4%. Dados de 2001, entre meninas de 11 a 19 anos que tiveram filhos, 81,2% estavam fora da escola e sua renda familiar per capita era de apenas meio salário mínimo.

Os resultados da pesquisa quantitativa do

Projeto Juventude: perfil da juventude brasileira[8]

 

Os extratos que aqui publicamos, são comentários gerais sobre os dados que tivemos acesso da pesquisa mencionada.

  1. Os assuntos que mais interessam a juventude – A juventude brasileira preocupa-se, primordialmente com a sua formação/educação (38%), seguido de emprego (37%), cultura e lazer (27%), entre outros temas (respostas múltiplas). Ainda que a menção sobre “política” tenha ficado com apenas 7%, esse índice sobe para 17% nos jovens com renda familiar acima de dez Salários Mínimos (saremos de ora em diante a abreviação SM).

 

  1. Os assuntos que mais preocupam a juventude – A pesquisa procurou fazer uma gradação sobre assuntos que mais interessam a nossa juventude, seguido sobre os que mais preocupam e finalmente, os assuntos que ela mais gostaria de discutir, como veremos a seguir. Neste quesito, dos assuntos que mais preocupam a nossa juventude, a questão da segurança/violência aparece em primeiro lugar com 55% (esse índice nas regiões metropolitanas sobe para 63%) das menções, seguido do emprego/profissão (52%; esse índice entre os jovens que estão na informalidade sobe para 62%).
  1. Assuntos que os jovens mais gostariam de discutir – Aqui, os pesquisadores separaram, sabiamente, em três blocos: discutir com os próprios amigos, com os pais e debater com a sociedade. Boa parte da mídia usou os baixos índices de interesse por política, mas usou tais índices do quesito “debater com os amigos”. É natural que com meus amigos e mesmo meus pais, outros assuntos possam ser mais preponderantes que o assunto político. Quando o debate volta-se para a sociedade, esses aspectos políticos elevam-se consideravelmente, como veremos a seguir. Discussão dos jovens com amigos – o assunto “Drogas” (aparece em 1º com 46%), seguido de “sexualidade” (45%). O assunto “política” aparece com 14%; b) Discutir com os pais – O assunto “educação” aparece em 1º lugar (com 61%), seguido de “drogas” (com 52%); “ética e moral” vem em terceiro com 32%. A “política” aparece com 17%; c) Discutir com e pela sociedade – O assunto “educação” segue aparecendo em 1º lugar (com 50%), seguido de “desigualdade e pobreza” (com 45%). A “política” já aparece em 4º lugar, com 41% das indicações (praticamente empatado com o assunto “drogas”, com 42%).
  1. Participação – A pesquisa indagou se a juventude participava de diversas modalidades de atividades sociais. Na sua maioria (85%), não ocorrem participações. No entanto, a pesquisa introduziu uma alternativa nas respostas, “gostaria de participar”. Assim, aferiu-se o potencial de disposição e vontade da juventude de participar. Assim, temos índices de vontade de participação da juventude em órgãos de educação e saúde (60%); defesa do meio ambiente (57%); associação profissional/sindicato (51%); luta anti-racista (50%); grêmios estudantis (45%) e sociedades amigos de bairro (42%). Tais dados não destoam de outros estudos feitos por outros institutos de pesquisa, cujos resultados, de um modo geral, mostram que mais da metade dos eleitores não participa e não demonstra nenhum interesse em participar da atividade política, reforçando o fato de que os movimentos sociais como um todo não tem sido vistos pela sociedade como um canal legítimo de resolução de problemas desta mesma sociedade[9].
  1. Questões relacionadas com o trabalho – A grande maioria, afirma que trabalha por “necessidade” (64%), seguido de “independência” (55%). Pelos dados da pesquisa 36% encontra-se trabalhando; 32% já trabalhou, mas encontra-se desempregado no momento; 24% nunca trabalhou e 8% esta procurando emprego. Os que se encontram desempregados, estão nessa condição há mais de um ano pelo menos. Os que trabalham e declararam com carteira assinada, são apenas 27% (um em cada quatro). A informalidade chega a 37% e 16% se declararam trabalhar “por conta própria” ou que “fazem bico”. Tais dados mostram consistência, se comparados com os resultados do PNAD de 2001 e 2002, já citados neste trabalho.

Participação política e renda familiar

A pesquisa do Projeto Juventude abordou mais de uma dezena de blocos temáticos, entre eles a opinião sobre o país, sobre a sociedade, sobre a vida familiar e social dos jovens, aspectos de cidadania, participação em geral e especialmente questões políticas. Interessa-nos tecer comentários sobre o grau de participação política da juventude, especialmente pela repercussão negativa que a mídia brasileira acabou passando, quando da divulgação final dos resultados da pesquisa em maio de 2004. Os jovens apareceram como que despolitizados, até mesmo alienados. É bem verdade que não temos pesquisas com populações adultas, indagando sobre os mesmos temas, para que pudéssemos proceder a comparações, mas inferimos, com muita segurança, que os índices de compreensão política de nossa juventude, apresentam-se superiores aos da média dos brasileiros (vide citação sobre pesquisas eleitorais).

Alguns aspectos merecem ser destacados, e faremos sempre a comparação com a renda familiar:

  1. Política como algo importante para a juventude – Diferente do que a grande mídia divulgou, a juventude entende política como uma coisa importante (87% da amostra nacional). Em todos os quesitos relacionados com essa temática, há um claro entendimento da importância da política e essa compreensão vai crescendo conforme a renda familiar sobe ainda mais (chega a 93% nas faixas de renda acima de 10 SM).
  1. Política que influi na vida da juventude – Uma grande maioria (69%) entende que a política influi na vida das pessoas, especialmente na do jovem. Também aqui, esse percentual chega a 81% na faixa de renda acima de 10 SM. A pergunta invertida não aparece com os mesmos índices. Indagado se o jovem sente que ele influencia a política, o índice nacional cai para apenas 43% (chegando a 49% na faixa acima de 10 SM).
  1. Jovens acompanham a vida política – Indagado sobre se assistem ou lêem notícias sobre política, o índice nacional atinge 65%, chegando a 76% na faixa de renda até cinco SM. No quesito se “conversa” com outras pessoas sobre política, o índice nacional cai um pouco, para 49%, chegando a 62% na faixa de 10 SM. Há outras sondagens, com índices menores, mas muito provavelmente maior do que qualquer outro segmento da população. Indagado sobre se participa de reuniões de partidos políticos, na faixa de renda mais alta (10 SM), esse índice chega a 10% e indagado a informar sobre se faz trabalho voluntário em campanhas eleitorais, o índice nacional que chega a 16%, na faixa de renda de 5 a 10 SM, chega a 20% da juventude que trabalha para algum candidato voluntariamente em período eleitoral. Dito de outra forma, um em cada cinco jovens brasileiros de renda mais elevada diz que se engaja voluntariamente em período eleitoral apoiando uma candidatura. Sobre assinar manifestos políticos (abaixo-assinados), o índice nacional atinge 20% e na faixa de renda acima de 10 SM, chega a 36%. Por fim, a questão de participar de alguma manifestação política. O índice nacional é de 13%, chegando a 27% na faixa de renda maior.
  1. Juventude em defesa da democracia – Os jovens foram indagados e confrontados com uma situação sobre se a democracia é sempre um bom regime ou se em alguns casos valeria a pena termos regimes ditatoriais ou se isso não faz diferença. Os resultados foram enfáticos em defesa do regime democrático: 53% da amostra nacional defendem esse princípio, chegando a 68% na faixa de renda mais alta (só 16% defenderam regimes autoritários e ditatoriais). Ainda sobre a questão da democracia, os jovens entrevistados foram confrontados com diversas situações e chamados a se posicionar sobre situações polêmicas. Em todas elas, os jovens nos dão uma lição de democracia e respeito à ordem constitucional estabelecida. A pergunta geral feita pelos entrevistadores foi “você é a favor ou contra que o governo tenha direito de...”. Foram os seguintes os temas: a) proibição de greve – 74% são contra que o governo tenha esse direito; b) intervir nos sindicatos – 69% se colocaram contra (na faixa de até cinco SM chega a 75%); c) proibir a existência de partido político – 72% contra no índice nacional (chegando a 82% na faixa de renda de cinco SM); d) censurar jornais – 78% contra na amostra nacional (e 86% na faixa de 5 a 10 SM); e) fechar o congresso nacional – 77% contra (chegando a 82% na faixa de 5 a 10 SM). Como já dissemos, não temos pesquisas e estudos sobre tais indagações em outras faixas etárias da população, mas os índices apresentados pela nossa juventude são altamente expressivos.
  1. Juventude socialista – A pesquisa indagou a juventude sobre o sistema socialista. Uma série de perguntas foram feitas preliminarmente para saber se a juventude entendia o conceito de “socialismo”, ao qual não vamos aqui nos deter. Após isso, os entrevistados foram confrontados com três situações: a) se o socialismo continua sendo uma solução e saída para os problemas sociais; b) que já foi no passado, mas não é mais e c) que nunca foi uma solução. A opção em defesa do socialismo atinge 52% (contra apenas 11% que disseram que nunca foi uma opção e 21% que disseram que já foi, mas não é mais). Estas duas últimas opções somadas, nas faixas de renda menores, entre os mais pobres, atinge 29%, ou seja, o apoio é maior ao socialismo entre os mais pobres (nas mesmas duas opções, que são contra o socialismo, na faixa dos mais ricos chega a 43%)[10].

Conclusões e perfil médio da juventude

De forma resumida e usando termo adotado pelo sociólogo alemão no início do século XX, Max Weber, que menciona em seus trabalhos de pesquisas o tipo ideal, procuramos construir nestas conclusões finais, um perfil médio (por maioria), do que seria o nosso jovem brasileiro hoje, especialmente pelo aspecto de sua participação política:

  • Falar em juventude é hoje falar num universo de 34 milhões de pessoas;
  • Nossa juventude é urbana (mais de 80% moram em cidades);
  • Nossa juventude é pobre (quase 60% vivem em famílias com renda per capita de até um SM);
  • Dois terços de nossa juventude está no ano errado de estudo. Nosso jovens tem baixa escolaridade;
  • Nossos jovens estão mais desempregados que os adultos (o dobro da média nacional de desemprego). Mas o que é pior: dos que trabalham, mais de 40% vive na informalidade e outros 16% nada recebem pelo que trabalham;
  • Nossos jovens sofrem mais com a violência e morrem mais por causas evitáveis, entre elas a de homicídios (a terceira maior taxa do mundo);
  • Nossas jovens engravidam mais cedo e são mães mais precocemente;
  • Nossa juventude gostaria de discutir com a sociedade a educação, a desigualdade e pobreza e questões políticas gerais;
  • Nossa juventude gostaria muito de participar das lutas da saúde (60%), defesa do meio ambiente (57%), entidade sindicais (51%) luta anti-racista (50%) e grêmios (45%);
  • Nossa juventude é muito politizada. Quase 90% vê como importante a “coisa política”. E tem a clara noção de que a “política” influencia a sua vida (69%);
  • Nossos jovens estão atentos e acompanham a “política” (em alguns casos, chega a 76%);
  • Nossa juventude é democrática, defensora da democracia no país, contra as ditaduras, e todo tipo de autoritarismo;
  • Nossa juventude segue sendo majoritariamente simpática aos ideais socialistas.

[1] A equipe da Criterium é integrada pelos sociólogos Gustavo Venturi (seu coordenador), Marisol Recamán, coordenação de campo de Paulo Barone e análise dos resultados do sociólogo Wagner Santana.

[2] CENSO Demográfico Brasileiro. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2000, Brasília.

[3] PNAD, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Brasília, 2001 e 2002.

[4] WAISELFISZ, Júlio Jacob. Situação da juventude no Brasil: índice de desenvolvimento juvenil. Unesco, Brasília, 2004.

[5] CASTRO, MARY Garcia. Políticas públicas por identidades e de ações afirmativas. Acessando gênero e raça, na classe, focalizando juventudes. São Paulo, mimeo. Texto da autora apresentado em abril de 2004 no Fórum Mundial da Educação em São Paulo, 28 páginas;

[6] DOCUMENTO de Conclusão. Projeto Juventude. Instituto Cidadania, São Paulo, 2004, 120 páginas.

[7] Jornal Folha de São Paulo, entrevista da segunda-feira, publicada em 12 de julho de 2004, com o título “Hipermasculinidade leva jovem ao mundo do crime”, Caderno Brasil.

[8] PERFIL da Juventude Brasileira. Projeto Juventude, Pesquisa de opinião Pública. Instituo Cidadania, São Paulo, dezembro de 2003, Relatório final, 93 páginas;

[9] Ver para isso texto O PCdoB e o eleitorado paulistano, relatório de pesquisa quantitativa realizado entre 12 e 15 de maio de 2004, pelo Instituto Data popular, 2004, página 49.

[10] Em recente pesquisa, cujo campo foi realizado entre os dias 15 e 30 de maio de 2004, realizado nacionalmente pela MDS Pesquisas, empresa de consultoria do Rio Grande do Sul, ao qual tivemos acesso aos resultados, consultados 1.175 pessoas, o apoio ao “socialismo” atinge 53,63% contra apenas 32,37% dos que disseram preferir o capitalismo. Ver para isso Relatório Geral, Pesquisa nacional da MDS, Rio Grande do Sul, 2004, mimeo, 76 páginas (citação na página 45).