No último dia 15 de março, completou-se dez anos de uma agressão sistemática na Síria, assim como de resistência anti-imperialista. O Exército Árabe Sírio, sob a liderança do presidente Dr. Bashar Al Assad, a unidade nacional do povo e sua consciência e a solidariedade internacional e apoio da Rússia, vem fazendo com que a Síria esteja vencendo a guerra de agressão, perpetrada por terroristas e mercenários à serviço dos EUA, Arábia Saudita e Israel.
A agressão àRepública Árabe Síria,cujas manifestações na onda da chamada“Primavera Árabe”,que na Síria teve início no dia 11 de março e, no dia 15, apareceram pessoas infiltradas na população fortemente armadas.
É muito estranho que aparecessemarmas nas manifestações,como fuzisdo tipoAk-47,conhecido como Kalashnikov.Nomercado paralelo da época, decontrabando de armas no Oriente Médio, vocêcomprava um fuzil desses por US$200 dólares.Apartir do início da agressão à Síria,esse preço foi para US$1.500.Mas não faltaram recursos paracomprar milhares desses fuzis.
E, quem é que dava o dinheiro? A Arábia Saudita, uma monarquia feudalteocrática, que não tem Constituição, não tempartidos políticos, não tem nenhuma liberdade.Elesfinanciam todos osmovimentos para derrubar governospatrióticos.Eles exportam a sua ideologia wahabita do Islã sunita, que são radicais e fundamentalistas. Todos os governos progressistas árabes, que têmcomo característica central seremanti-imperialistas, e isso é o que aSíria sempre foi,e que o Egito foi nopassado, até Gamal Abdel Nasser morrer, em 1970.
A partir de 1970 a Síria começa estecaminho da soberania nacional e daIndependência, sob o governo de Hafez al-Assad até o ano 2000, quando morre e seu filho Basharal-Assad assume, sendo reeleito em junho de 2014 para um mandato de sete anos. Nessas eleições ele obteve 88,7%dos votos válidos,em uma eleiçãoabsolutamente limpa e lisa, coma presença de observadores internacionais. O Brasil mandou a companheira SocorroGomes que presidia aCebrapaz, na época,ela que é ex-deputada federal do PCdoB do Pará.E,muitos outros observadores brasileiros edo mundo inteiro. Eram quatro candidatosdisputando.Eleganhou no primeiro turno.
Esteano terão novaseleições em junho.Émuito provávelque o presidente Bashar tente a reeleiçãopara conquistar um novo mandato.O queacontecerá muito facilmente, por causa dasua grande popularidade. O jornal Folha de São Paulo se dá o direito deofendê-lo todas as vezes que o chama de ditador Bashar, não ochama de presidente.
Então, aqui vai uma observação.Jamais devemos dizer que na Síria existe umaguerra civil. Nãohá uma guerra civil naSíria.Oque nós temos naquele País, é uma agressãofinanciada pela Arábia Saudita e apoiada pelo imperialismo estadunidense, quefornecem sistemas de comunicações, fornecem a logística, fornecem ainteligência e instrutoresmilitares.E até têmuma pequena tropa,que chamamosde “coturnos em solo”,que não retiraram até hoje. Não sabemos até quando Biden os manterá por lá. É um contingente pequeno, mas agem para que o famigerado Estado Islâmico não seja definitivamente liquidado.
Donald Trump foi eleito em novembro de 2016,dizendo que retiraria as tropas da Síriaquando tomasse posse, em janeiro de 2017. Ele não o fez. O Biden não afirmou em campanha, quefaria essa retirada, mas há uma expectativamundial de que isso aconteça.Nãotem maisnenhum sentido manter por lá essas tropas.Ogoverno da Síria ganhoua guerra de agressão deterroristas e mercenários, de fora paradentro.
Há,comprovadamente, entre aquelesque foram presos e capturados peloexército Sírio, mais de 80nacionalidades diferentes, vindos daquelesque eles chamam de jihadistas, que são fundamentalistas religiosos muçulmanosque, do meu ponto de vista, não sãomuçulmanos, pois não praticam uma orientaçãobásica do livro religioso dos muçulmanos,que é o Corão, que é no sentido de que:é dever fundamental de todo muçulmanoproteger cristãos e judeus, e não matá-los.
Todos lembramos das cenas dos cortadoresde cabeça de cristãos sírios, que temuma comunidade de quase 15%da população,só perde para o Líbano, em termos de quantidade de cristãos. Todosospapas, desde 1970, portanto, faz 50 anos ouaté antes, apoiam os governoslaicos da Síria,que protege todas as etnias, as minorias, especialmente as cristãs.
Opapa polonês, KarolWojytila,cujo nome no papado era João Paulo II, que eraum papa de extrema-direita e o Ratzinger (Bento XVI),também de extrema-direita,também apoiaram o governo da Síria.Porque se essesterroristasvencerem a guerra de agressão e, numaeventualidade, que eu espero que jamaisaconteça, o presidente Dr. Bashar al-Assad,médico oftalmologista formado na Inglaterra,que fala oinglês fluente, um homem formado noOcidente, não é anticapitalista, mas é defensor da sua Pátria, for apeado do poder poresses terroristas,os cristãos serão massacrados e osxiitas muçulmanos, que eles também odeiam,seriam expulsos parao Líbano.
Istofoi piorando de 2011 até o ano de2014,quando foi proclamado ochamado Califado do Estado Islâmico.Uma pessoa que já foi devidamenteliquidada e mandaram-no conversar comseus ancestrais e se apresentava comoo Califa Abu Bakr. Eles têm um projeto de restabelecer o Califado Islâmico, que poderia vir a ser apoiado pela Arábia Saudita e Turquia.
Esse Abu Bakr al-Baghdadifoi morto pelo exército árabe-sírio, em 2019.Teveuma vida curta comoCalifa, durante apenas cinco anos.Mas, fizeram estragosimensos na Síria, com apoiodos Estados Unidos,com apoio tácitode Israel, cujo Estado Islâmicojamais atacou o estado sionista judeude Israel. Jamais se viu uma declaraçãodeles, contra Israel, mas contra os árabes, sim.
Tem uma série na Netflix chamadaCalifado,que eu sugiro que todos os que apreciam boas séries, que ajudam aelucidar aspectos históricos que a nossaformação não permitiu.Elemostra comosão recrutados na Europa esses jihadistas,que são mandados para essa regiãodo Estado Islâmico, que fica entre oIraque e a Síria.
Elesperderam a guerrade agressão, perderam na Síria, e perderamno Iraque. Hoje eles se reduzem a umapequena comunidade e o exército árabe-sírio controla mais de 95% do território sírio.Háum pequeno lugar na região, a Noroeste da Síria,onde aTurquia, para a surpresa de muitos,invadiu a Síria quando ela tinha,praticamente, concluído a sua limpeza dosterroristas.Eles, então, resolveram ocuparo pedaço desse território e seinstalaram, e ainda não saíram.
Lembrando, que Israel também ocupa umpedaço do território sírio, que são aschamadas Colinas do Golan.Eraprojeto doimperialismo e, não conseguiram e nãoconseguirão dividir aSíria em trêspedaços:um pedaçosunita,um pedaço xiita eum pedaço cristão.Istonão aconteceu enão acontecerá.
Ogoverno Sírio,que é laico,onde o Estado é separado dareligião, ainda que a religião,digamosoficial, seja o Islã,e não há problema queseja, mas o Estado é separado dela. Estegoverno e este Estado sírio, protegetodas as etnias,que são minorias. E sãomuitas.Eu mesmo descendo de uma etniachamada assíria que, na semana passada,entrou no ano 6771, éo sistema decalendário mais antigo que ainda vigoraem todo mundo. Odos judeus é 5780, équase milanos depois deles.
Então, esses meus ancestrais eram assírios,que falavam o árabe, portanto, foramarabizados, porque o aramaico, a línguaoriginal dos assírios, já não era umalíngua corrente, chamada língua franca.Aindaque na Síria, em algumas cidades,como Maalula,cuja população é 100%cristã, todos falam aramaico.Maalula foiquase inteiramente destruída pelos terroristas e muitas das suas igrejas milenares foramdestruídas. Esses terroristas perderam aguerra de agressão.
Finalizo, dizendo que, a disputa aliestá entre tirar a Síria do arco daresistência e também querem tirar oLíbano e devolver esses países para ainfluência dos Estados Unidos.Hoje, o arco da resistênciaé composto peloIrã, Líbano, Iraque e Síria.Hoje é possível você sair e – nunca nahistória isso aconteceuantes – sair com um automóvel, de Teerã, capital do Irã,passar em Bagdá, capital doIraque, passar em Damasco, capital da Síria,passar em Beirute, capital do Líbano e sequiser pode continuar por terra atéchegar na Palestina, que leva o nome deIsrael.
Hoje podemos nos perguntar,porque é que durante dez anos ogoverno árabe sírio não foi derrubado?Eu tenho listadopelo menos quatro fatores.Omaisimportante é a consciência políticaanti-imperialista do povo árabe-sírio.Há uma elevada consciência, acima de religião, não importa se vocêé sunita, xiita oucristão ortodoxo,todos estão unidos contra oimperialismo, não querem que a Síriaseja dominada por nenhuma potênciaestrangeira. Este é o primeiro aspecto.
Osegundo aspecto é a unidade do exércitoárabe-sírio,ainda que esteja cansado de 10 anos de guerra.Issonão é fácil, mas ele mantém a suaunidade. É um exército muito disciplinado,melhor treinado de todo mundo árabe, nãoháigual.
Oterceiro fatoré uma liderança de um estadista que estaria hoje entre os maiores estadistasvivos do mundo, como o nosso presidenteLula.É evidente que a Síria éum país de 20milhões de habitantes, enquanto que o Brasil tem mais 200milhões. Nãotem território e não tem população,para ter uma dimensão que poderia tereventualmente o nosso presidente Lula,que já teve e voltará a ter, quando ganhar as eleições no ano que vem.
Mas, éimportante ele ter essa liderança, serquerido pelo seu povo, ser respeitado peloseu povo.A Síria, fez uma revolução apartir de 8 de março de 1963.Portanto,estamos falando de 58 anos, que umacoalizão revolucionária, um comando darevolução governa o país,que hoje tem 20 partidos legalizados,inclusive dois partidos comunistas. Eu os conheciquando visitei Damascoem 2013, no auge da guerra.Essespartidos comunistas temministérios no governo, que é um governo de União Nacional.
Há um quartofator também determinante, que é o fator Rússia.Este é um fator geopolítico mundial. O imperialismo não poderia derrubar umgoverno que tem a Rússia como aliado, que tem a Rússiapresente no seupaís.Apedido do governo,doParlamento e do povo, que é amigoda Rússia, desde a época em que eraa União Soviética.
Então, não é estranha apresença russa ali.A Rússia tem umabase militar que fica na cidade portuária de Tartus,no mar Mediterrâneo.ARússiafornece os sistemasantimísseis chamado S 400, que são os maismodernos do mundo.Nemos Estados Unidosconseguem ter um sistema assim. Osseus mísseischamados Patriot jánão conseguem detectar, por exemplo,mísseise drones,como ocorre na Arábia Saudita.
Os guerrilheiros iemenitashouthis lançam mísseis e drones baratos, drones decinco mil dólares. Etoda a defesa aérea saudita nãoconsegue barrar nenhum deles e fazem umestrago em refinarias e pontos estratégicos no territórioSaudita.E, a Arábia Saudita comprou recentemente 300bilhõesde dólares em armamentos dos Estados Unidos,que lhes fornecem, na verdade,um armamentoobsoleto.Assim, a Rússia é também o grande fator, oquarto fator,que nós temos deexplicação, porque que a Síria não caiu.
A prisão da golpista Jeanine Añez na Bolívia
A prisãodessa que se apresentava como presidenteinterina, ou presidente de fatoda República Plurinacional de Bolívia, Jeanine Añez, uma obscuraadvogada fundamentalista religiosa, deextrema-direita, de 53 anos,que ocupava um cargo no Senado e deu um golpe no próprio Senado.Ela é senadora desde 2010. Em 2019, quando houve o golpe na Bolívia, de 11 para 12 de novembro, ela tinhase proclamado também presidente doSenado.Ficou presidente do Senado umdia, aí deu o golpe.Autorizou chacinase massacres, os seus assessores diretosajudaram a reprimir a população quedefendia o governo Evo Morales, que teveque sair do país,senão, ele seriaassassinado.
Ela então, proclamou-se como presidente do Senado.E, na vacância do cargo, ela se proclamoupresidente do País, mas havia um vice-presidenteÁlvaro Garcia Linera.Trata-se de uma golpista.E, no dia 13 de novembro, no diaseguinte,claro, Donald Trump, presidentedosEstados Unidos, a reconhece comopresidente de fato da Bolívia.Elesabia que não era de direito.
Essamulher branca, descendente de espanhoiscolonizadores, mora em San Joaquin, Departamento de Beni, junto com Potosi, Tarija e Santa Cruz, sãoos estados da Bolívia Oriental.Eles chamam de meia-lua,em espanhol: medialuna.Que são estados conservadores,e de maioria destes descendentes.
Adivisão étnica na Bolívia, ainda que elesnão usem mais esses termos, todo mundosabe que continuam existindo estestermos, que designam dois grupos étnicosda Bolívia, são colhas e cambas.Éevidente que um grupo é muito maior do que ooutro. Os descendentes de espanhois destaregião oriental da Bolívia,que são chamados de Cambas.Eos outros todos, uma esmagadora maioria,os descendentes dospovos originários, especialmente, osindígenas Aimarás,do qual Evo Morales é umrepresentante, são chamados de collas.
Elesnão usam abertamente esse,porque virou um termo muito pejorativo.Portanto, essa Jeanine, além degolpista,branca, descendente de espanhois,religiosa fundamentalista, ela é camba eos cambas massacram os collas, desde ocomeço da colonização espanhola.
Noúltimo dia 13 de marçodeste ano, para surpresa de muita genteda comunidade internacional, opoderjudiciário boliviano decreta sua prisãoe de mais oito assessores dela.Prisãoprovisória de quatro meses e, emseguida a isso,o MinistérioPúblico, pediu a prisão máxima para ela,de acordo com o Código Penal Boliviano, de30 anos de cadeia.
É uma pena drástica e tem queser. Temque punir exemplarmenteesta golpista, para que sirva deexemplo para todos os que um dia aindapretendam planejar dar um golpe deEstado na Bolíviaou em qualquer lugar do mundo.Em nossa América do Sul apenas a Argentina ajustou contas com seu passado golpista e prendeu vários militares das juntas que governaram o país. Vamos ver se a Bolívia seguirá esse exemplo.
A Organização dos Estados Americanos-OEA,presidida por Luis Almagro, que éo braço diplomático do imperialismoestadunidense, alguns chamam de Ministériodas Colônias dos EstadosUnidos,que emitiu relatórios na época daeleição do Evo, que foi reeleito com 67% dos votos válidos, dizendo que houve fraude, agora sai em defesa da golpista.Deque lado eles estão?Elereverbera a opinião do império.Nãovise o Biden deu alguma declaraçãoou não, provavelmente não.Mas, nem precisa.Ele dá,através dos seusventríloquos, dos seus fantoches.
Viva a Bolívia!Viva a decisão tomadapelo poder judiciário boliviano!Que esta golpistatenha todos os direitos à sua defesa e quese cumpriram todos os ritos transitados ejulgados, mas eu espero que o processochegue na fase final, mantendo estacondenação de 30 anos de cana para estagolpista.
Registrosinternacionais importantes
Rachel Corrie
Na última terça-feira, dia 16 de março, Rachel Corrie,quetalvez a maioria das pessoas não conheça, não saibam da sua história, completou 18 anos de sua morte em Israel/Palestina.Era uma ativista de apoio esolidariedade ao povo palestino,que morava na Cisjordânia.Estadunidense,uma jovem, que em 2003tinha 23 anos apenas,que ao lutar para que aqueles tratoreschamados de Bulldozer,os tratores da Caterpillar, aquelesque têm aquela pá de aço maciço na frente e que estavademolindo uma casa de palestinos, pois Israelfaz isto, mesmo dentro dosterritórios que não são de suaresponsabilidade, que é dentro da Cisjordânia, são os palestinos queadministram a região, Rachel insurgiu-se contra e colocou-se na sua frente. O tratorista sionista não teve dúvidas: passou por cima dela, esmagando-a inteiramente. Registroglória eternaa Rachel Corrie, cujos pais são, aindahoje, ativistas em solidariedade aopovo palestino.
Conselho dos Direitos Humanos da ONU
Faço aqui o registro de que oConselho de Direitos Humanos da ONU, nasua Assembleia Geral, que começou na sexta, dia 12 de marçoe continua até segunda, dia 21 ocorreram dois fatos muitoimportantes.
Oprimeiro é queCuba, que é um dos 47 países membros doConselho, leu uma Moção,um Manifesto,também aprovadono pleno do Conselho.Cuba representava 64 países edefendeu que a República Popularda China não viola os Direitos Humanosde seu povo, em especial, na região dachamada Xinjiang, que é uma regiãoOriental que faz fronteira com oTurcomenistão, cuja etnia majoritárianessa parte da China, tem origemturcomena e são adeptos da religiãomuçulmana.Então, a há um “auê” mundial, dizendo que a China reprime Uigures, que é esta etnia turcomena.
Não é verdade.Nosúltimos dez anos,mais de 1.200 pessoas, entrediplomatase representantes de instituições,ongs, visitaram a região e nunca apresentaramnenhuma crítica, nenhum problema dessa natureza.
Também, no mesmo plenáriodeste Conselhodos Direitos Humanos, os Estados Unidos sofrem mais uma derrota.Foiapresentado a este plenário,por uma comissão brasileira, chamadaComissão Arns de Direitos Humanos,que protocolou uma acusação contra Jair Bolsonaro alegando para o Brasil uma “devastadora tragédia humanitária”.Isso vai ser apreciado pelo Conselho, cuja sede é em Genebra, na Suíça. Esperamos que estepresidente seja devidamentecondenado como um genocida que é deverdade.
* Sociólogo, professor universitário (aposentado) de Sociologia e Ciência Política, escritor e autor de 14 livros, pesquisador e ensaísta. Atualmente exerce a função de analista internacional, sendo comentarista da TV dos Trabalhadores, da TV 247, do Canal Outro lado da notícia, do Canal Iaras & Pagus, do Canal Rogério Matuck, do Canal Contraponto, todos por streaming no YouTube. Publica artigos e ensaios nos portais Vermelho, Grabois, Brasil 247, Outro lado da notícia,Vozes Livres, Matuck, Contraponto, Democracia no Ar, Conexões e Vai Ali.
Agradeço à Ademir Munhóz pelo trabalho de transcrição (ademir@piracaihoje.com.br). Todos os meus livros podem ser adquiridos na Editora Apparte no endereço: www.apparte.com.br e as compras podem ser parceladas em até seis vezes sem juros pelo sistema Pag Seguro. O site pessoal do autor é www.lejeune.com.br, onde estão todos os seus artigos, a maioria de política internacional e também política nacional e Sociologia brasileira. Recebo e-mails no endereço: lejeunemgxc@uol.com.br e no Zap +5519981693145. Redes sociais: Facebook: www.facebook.com/lejeune.mirhan, Instagram: @lejeunemirhan; Twitter: @lejeunemirhan; Youtube: lejeunemirhan.